segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mais do mesmo, mas diferente (ei, afinal é natal)

Mais um ano chega ao fim. Mas o Beco não para. O ritmo não é o esperado, mas tem sido o mais rápido dentro do possível. Este é último delito do ano, era para sair no natal, mas circustâncias atenuantes atrasaram o crime. Aproveito para desejar um ótimo ano novo a todos que vêem sempre aqui, para quem vêem ocasionalmente, além de boas festas, um convite para voltar mais vezes e para todos uma sugestão, participem do blog, deixem seus comentários, se forem tímidos mandem uma mensagem (se forem pão-duros, é de graça!), é uma forma de fazer o Beco um lugar para todos.
Esta semana, vou falar de pôster de cinema novamente, mas de filmes que vêem do outro lado do mundo, china, japão, coréia... Tenho alguns pôsteres de filmes orientais bem interessantes aí embaixo, alguns são versões para o mercado exterior então já estão em inglês outros continuam no idioma original, para os designers do Beco vai ser um prato cheio, espero que gostem.
Primeiro três animes, entre eles Akira, já comentado várias vezes aqui no Beco:





este é um dos meus prediletos

Da leva de terror, que vem sendo copiada em Hollywood, duas versões do elogiado Hospedeiro, sendo uma em português e o poster original de O Grito.

a elogiada Trilogia da Vingaça e OldBoy, do mesmo diretor:







maravilhoso!

Bruce Lee e Godzilla! o do monstro é 1954.


Puro anos 70!

O clássico Os sete samurais e um de Akira Kurosowa.


Espero que vocês tenham aproveitado bastante 2008. 2009 já está aí na porta e tem muita coisa boa para aparecer no Beco. Feliz Ano novo para todos!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A propaganda é alma do negócio

Tenho andado ocupado, outros crimes têem prejudicado um pouco (bom, bastante...) o andamento do Beco, mas esta semana deu um trégua e consegui vir até aqui para matar as saudades e trazer um novo delito os fãs do Beco.
Mais do que nunca a propaganda é a alma do negócio, hoje são gastos milhões em anúncios, os filmes para televisão são verdadeiras superproduções, com grandes astros, diretores de renome, mas a grande maioria, na minha opinião, são bem fraquinhos, usam fórmulas repetidas e gastas, poucos se arriscam...
Há algum tempo atrás, estas produções eram novidades, para matar as saudades, fiz uma pequena seleção de alguns comerciais que marcaram:



Um dos vários comerciais de Hollywood, a série fez tanto sucesso que virou até disco (LP, vinil, nada de cd, para vocês verem quanto tempo tem isto...)



Antes dos pinguins, siris, etês, redondos, louras, boas (não que eu esteja reclamando), Zeca-hora, (agora eu tô reclamando...), tomar uma cerveja era bem mais simples...



Este é considerado o melhor comercial da Coca-cola de todos os tempos, dêem só uma olhada e tirem suas próprias conclusões (obrigado, maestro).

E para os designers de plantão e aqueles que gostam de rabiscar, uma dica (esta veio do Claudio, um novo suspeito aqui no Beco):
http://fontpark.morisawa.co.jp/

Este foi rápido, mas acho que todos gostaram, espero não demorar muito para o próximo delito.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Enfim, um tempo para prazer

Bem vindos ao Beco do Crime, um novo delito para quem já é da casa e para quem está chegando agora. Depois de me livrar da tortura do último post, já li mais 6 livros e estou terminando o sétimo. Parece que tirei um peso das costas, mas não é sobre isto que quero falar, até porque destes 6 e meio, só um merece alguma menção (vou falar sobre ele em breve). Este delito é sobre uma dupla que conheci na faculdade, no começo dos anos 90. A internet ainda não era o que é hoje, um lugar onde você acha tudo (ou quase tudo) que quiser, onde quiser, quando quiser. No século passado, as coisas não eram tão simples, para conseguir algum material importado (livro, revista, filme), você tinha que ter boas conexões, conhecer um bom contrabandista ou alguém que fosse viajar, se fosse uma tia mais velha, com certeza a encomenda vinha errada... Mas isto não vem ao caso. Nas loucuras da faculdade, eu tinha uma aula de desenho animado, o professor era um cara novo e cheio de idéias, tinha acabado de chegar da Inglaterra, e na bagagem, ele trouxe o video (ainda em VHS!) desta dupla fantástica para mostrar para os alunos, Wallace & Gromit!
Wallace & Gromit são personagens criados por Nick Park, em 1982 e desde então são o carro-chefe da Aardman Animations, gigante empresa de animação de massinha, a mesma que produziu os filmes A Fuga das Galinhas e mais recentemente Por água abaixo.
Para quem não conhece, Wallace é um homem sem cabelo e um inventor bem atrapalhado, que tem loucura por queijo e bolachas. Wallace foi dublado pelo ator Peter Sails ( O Clube da Luta ), seu parceiro, Gromit, é um cachorro sem voz, mas com tantas mímicas e caretas e um grande entrosamento é capaz de fazer Wallace entender tudo o que ele quer dizer.
Para inveja de muitos atores de carne e osso a dupla de massinhas já arrebatou três oscars (dois por curtas e um pelo longa, a Batalha dos vegetais – ô titulozinho muquirana).
Os dois personagens estão sempre envolvidos em alguma confusão devido as loucas invenções de Wallace, lembro ainda quando vi Wrong Trousers, o primeiro curta deles que assisti, que me acabei de rir logo no começo com os arranjos de Wallace para acordar, se vestir e tomar café da manhã. No mais doido estilo plano do Scooby-doo, as engenhocas vão ativando outras rebimbocas e surpreendendo a quem está assistindo. Tudo feito com massinha, com um detalhamento incrível, a sensação que dá é que tudo aquilo é real, e que funciona (este momento do acordar/café é recorrente nos filmes deles, com pequenas variações). O troço fica mais engraçado, quando Gromit, responsável por recarregar e preparar o mecanismo para o dia seguinte, vai embora de casa. Wallace passa por situações ainda mais loucas devido a ausência do amigo, o inventor sozinho é incapaz de até mesmo ligar a televisão. E sofre com suas próprias invenções até a volta do amigo.



Ambos já estrelaram vários curtas, uma vinheta e um longa-metragem, entre eles:
* Dia de Folga (1990) - primeira aparição de Wallace e Gromit, na qual, os dois saem em busca de um queijo, e onde eles conhecem um robô. Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Curta de Animação (perdeu para A Opinião dos Animais).
* As Calças Erradas (1993) - primeiro curta de Wallace e Gromit a ganhar um Oscar de Melhor Curta de Animação, no qual Wallace e Gromit, com a ajuda das encrenqueiras Tecno-Calças da NASA, tentam caçar um ladrão pingüim Feathers McGraw que roubou um diamante do Museu Principal. Hilário!
* Tosa Completa (1994) - segundo curta de Wallace e Gromit a ganhar um Oscar de Melhor Curta de Animação, e também o último, no qual Gromit se considera culpado pelo seqüestro das ovelhas (entre elas, Shorn), e Wallace, e sua antiga namorada Wendolene, tentam capturar o motivo do seqüestro Preston, o cachorro, e conseguem provar que seu mascote é inocente, antes que seja tarde demais. Sensacional!
* Vinheta de Natal (1994) - produzida para a BBC2, Wallace e Gromit se sentam em uma mesa da ceia de Natal, com o famoso logotipo da BBC2 no meio. Este eu não assisti.
* As Máquinas Malucas de Wallace e Gromit - série de curtas da Internet, onde Wallace e Gromit testam seus aparelhos inventados, mas, no final, eles nunca funcionam direito conforme deveriam. Simplesmente fora de série!
* Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais (2005) - primeiro longa de Wallace e Gromit a ganhar um Oscar, no qual, formam parceria com a Senhorita Totty para capturar um terrível e inocente coelhosomem sem ferí-lo (ao contrátio do vilão Victor Quartermaine), para salvar a Competição Anual de Legumes Gigantes. Muito melhor que muito filme com carne e osso!
Um bom exemplo dos apuros de Gromit vocês podem ver no clipe abaixo:



É difícil saber quem é a cabeça da dupla, todos os dois são carismáticos e estão sempre prontos para o que der e vier. Mas para mim, o grande barato são as invenções de Wallace.
Em Outubro de 2005, os fãs da dupla e da boa animação tiveram uma triste notícia, um incêndio no palco da Aardman Animations, destruiu quase todos os tesouros valiosos de animação de Wallace e Gromit, entre eles: os modelos e os cenários dos curtas. Mas os modelos e cenários originais (assim como as cópias), e os seus dois Oscar por seus curtas, foram salvos do incêndio por estarem na oficina da Aardman Animations. Os modelos e cenários de A Batalha dos Vegetais também foram salvos por estarem atualmente em exposições fora do palco da Aardman. Nick Park comentou que embora a notícia do incêndio seja devastadora, o fogo não foi uma coisa muito horrível. Ele declarou: "Mesmo sendo uma coleção nostálgica e preciosa para a nossa companhia, à luz de outras tragédias, na verdade não foi coisa tão ruim". O que é um alivio para os fãs de animação de boa qualidade. Passem no site oficial da dupla: http://www.wallaceandgromit.com, a página é recheada de coisas, tem a opção de assistir algums vídeos online, e muito mais, e para quem não estiver satisfeito, corra atrás do filme A batalha dos vegetais, tem em qualquer locadora por aí, não tem erro, é diversão na certa. E se preparem que já tem um novo longa em produção, conhecendo Nick Park vem coisa boa por aí!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A hora certa de abandonar o barco

Ultimamente eu tenho vindo ao Beco só para falar bem e elogiar livros, filmes e séries. Pode parecer que eu gosto de tudo, mas não é bem assim, prefiro elogiar e animar os outros a ficar criticando, mas desta vez, não dá para deixar passar.
Quem me conhece sabe que sou um cara insistente, pode demorar mas eu vou até o fim, principalmente com livros.
Lembro de poucos livros que abandonei pelo caminho, um deles, Keraban, o cabeçudo, de Jules Verne, eu larguei duas vezes (para vocês verem como sou insistente), recentemente chutei um chamado Feed – Conexão Total, ficção científica ruinzinha que dói... A demora do post se deve principalmente por causa da insistência citada acima, eu tentei levar a leitura de um livro até o fim.
Dizem que é direito do leitor abandonar qualquer livro, a qualquer hora se não estiver lhe satisfazendo. Eu concordo em gênero, número e grau. Normalmente dou um prazo para o livro me pegar, umas 30 páginas, um assassinato, um seqüestro, um mistério que tenho que chegar ao fim para resolver, as vezes, até aturo um miolo chato para ver se o culpado é mesmo o mordomo. Agora quando eu leio, leio e nada acontece tem que ter muita paciência...
Neste caso, comecei cheio de esperança de encontrar um bom livro. Há pouco tempo tinha acabado de ler A Dália Negra (excelente livro, não consegui terminar de ver o filme, mas estava gostando muito também), um policial de James Ellroy, autor também de L.A., cidade proibida (ótimo filme, não li o livro). Com este pedigree, eu realmente esperava muito de 6 mil em espécie, mas dei com os burros n’água...
A trama é uma confusão só: Ellroy coloca Wayne Teadrow Junior em Dallas no dia do assassinato do presidente Kennedy com a missão de apagar um cafetão, mas as coisas não saem como o planejado, principalmente por causa da morte de JFK, e quando menos espera Wayne se vê envolvido em uma enorme conspiração com mafiosos, traficantes, mórmons, cubanos, Howard Hughes, Ku klux klan... parece uma zona, e é.
Cheguei a metade do livro antes de largar e a salada de personagens é tão grande que até agora não descobri quem está do lado de quem, mas o grande problema, para mim, é o estilo do autor. O livro é escrito como uma apresentação de powerpoint: Wayne chegou ao motel. Wayne abriu a porta do quarto. Wayne entrou no quarto. Talvez este estilo agrade aos outros, mas comigo não fez muito sucesso, levei a leitura o máximo possível mas a prateleira de novas leituras só ia aumentando, e quando achei uma edição de Crônicas marcianas de Ray Bradbury, que há tempos eu procurava, vi que era a hora de voltar com James Ellroy para a prateleira. Como diria o governador: Hasta la vista, baby...

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Aproveitando o post, algumas informações rápidas sobre velhos crimes, Zombie strippers teve data de lançamento confirmada no Brasil: 22 de outubro. Airman de Eoin Colfer vai mesmo virar filme. E Guillermo Del Toro não vai mais dirigir a nova versão de Tarzan, uma pena.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Acho que não estamos mais no Kansas, Totó!

Para quem costuma receber o Beco por email já teve ter percebido que têm algumas novidades estruturais na área, agora o seu Gênio do Crime preferido tem um email próprio: becodocrime@terra.com.br, e aí, a direita, tem um espaço para quem está chegando agora se cadastrar e receber o seu próprio delito, os cúmplices da casa também podem deixar sua opinião e pedidos. Mas chega de auto-promoção e vamos ao que interessa, o post da semana é sobre uma estrada de tijolos dourados e sapatos de rubi.
O clássico O mágico de Oz, de L. Frank Baum, já teve inúmeras adaptações para o cinema e TV, até mesmo Renato Aragão já aprontou das suas no sertão com o Mágico de Oróz. A versão mais conhecida é aquela com os sapatinhos de rubi e Judy Garland no papel de Dorothy de 1939. Esta versão é considerada o filme mais assistido da história e a música “over the rainbow” foi eleita a melhor canção para filme de todos os tempo. Mas não é sobre esta versão que queria falar. O sci-fi channel lançou em 2007 uma nova visão do clássico, a minisérie Tin Man. Mesclando elementos clássicos e atuais, o canal conseguiu criar um excelente entretenimento. A mini se divide em três partes, mas já está nas locadoras a versão em DVD, já que ninguém se coçou para lançar isto na TV. É um pouco longa, com mais de 3 horas mas vale a pena!
As produções do Sci-Fi normalmente são muito bem cuidadas, com excelente efeitos especiais e Tin Man não foge a regra, com um visual arrebatador, a série foi um sucesso de crítica com inúmeras indicações ao Emmy na sua categoria.
E chega de blá, blá, vamos ao que interessa, a série mostra Dorothy Gale (Zoey Deschanel, a irmã de Emily que interpreta Temperance Brennan, na série Bones, mas isto é outra história), mais conhecida como DG com uma jovem aborrecida trabalhando como garçonete em buraco de beira de estrada no Kansas. Sua vida toma um novo rumo quando um tornado a leva de volta para a Outer Zone (OZ), como no original, uma feiticeira domina o local, a maléfica e bela Azkadellia (Kathleen Robertson) e cabe a DG libertar a terra. Nesta jornada, a jovem encontra os atualizados da obra de Baum, o espantalho sem cérebro é um meio andróide chamado Glitch (Alan Cumming, o noturno de X-men) que teve parte de sua memória apagada. O leão covarde é uma fera com poderes psíquicos chamado Raw (Raul Trujillo), com um esquisito misto de trapos e pelos. E a maior de todas as mudanças o Homem de lata (Tin Man), é um cowboy, Wyat Cain (Neal McDonough), ex-policial que é chamado de Tin man, por causa de sua insígnia. Juntos, este estranho grupo parte em busca do poderoso Mistic Man (Richard Dreyfuss), a versão do mago, o único que pode ajudá-los a vencer a feiticeira.













Neste longo caminho, DG vai descobrindo que o seu passado está mais unido com o de Askadellia do que ela imaginava. E que vai precisar de muito mais do que simples coragem para conseguir libertar OZ. E ainda encontra várias adaptações de personagens do filme de Judy Garland, (que é homenageada em um dado momento da série), o próprio Totó virou um transmorfo que ajuda o grupo de DG, os munchkins viraram os mobat, uma mistura de macacos com morcegos e a estrada de tijolos de ouro também está lá.
Como já disse, a série bem legal e para que gosta de ficção científica, imperdível. Não vou contar o fim, porque não é praxe aqui no Beco. Mas deixo aí o trailer, e o link para o site oficial: http://www.scifi.com/tinman/

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mais evidências...

Semana passada foi complicada... O Beco terminou ficando um pouco abandonado e não deu tempo de postar nada. Vou continuar a série de posters, mas para compensar o atraso vou exagerar um pouco.





























Temos alguns do Hitchcok, vários do 007, e em tempos de mulher melância, mulher jaca e outras frutas, nada como Audrey Hepburn e Rita Hayworth para mostrar do que são feitas as mulheres.
























Espero que todos tenham gostado destes achados. E aproveito para destacar três posters neste post (ficou meio estranho, ou é só impressão minha?) Vertigo, Os pássaros e 007 Goldfinger. No próximo post, ainda tenho algumas surpresas nesta área.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Um crime essencialmente visual

Meliantes de plantão, este post é especial, vou falar muito pouco e mostrar muito (com todo o respeito, meninas...), recebi de um amigo meu que administra um site pornô, (não vou citar nomes), um arquivo que, imagino, vai fazer muito sucesso principalmente com os designers e ilustradores de plantão. Podem ficar tranqüilos, que não é do acervo do site dele...







Aqui tem uma pequena leva de cartazes de filmes antigos, alguns clássicos, outros curiosos, alguns difíceis de ligar o nome a pessoa mas todos que valem a pena uma conferida.





















Marilyn Monroe, Gene Kelly, Clark Gable, Grace Kelly, Burt Lancaster, a turma toda está presente.




















Alguns filmes já foram comentados ou mencionados em outros delitos do Beco.










































Esta é só a primeira parte! Ainda tenho mais alguns para mostrar, mas vou guardar para a semana que vem.
Espero que gostem.